PESSOAL!!!
Vem aí o Programa Ouvir e Brincar que apresenta a musicalização como
mecanismo de desenvolvimento da inteligência e integração de crianças das
creches e EMEIs de São Vicente. Além de contribuir com o processo de
aprendizagem, estimula a capacidade física e mental e contribui para a harmonia
pessoal, a integração e a inclusão social. Mostra ainda que o papel da música
na Educação vai além da questão estética ou da mera iniciação musical na
primeira infância.
Ao utilizar essa
forma de comunicação universal, as possibilidades e reflexos tornam-se
infinitos: de uma sala de aula mais alegre e receptiva, à gradativa construção
de um bem cultural particularizado a cada educando, a partir da experimentação
de gêneros e estilos musicais, com o senso crítico que a prática possibilita.
Por fim, ao
utilizar material reciclável para a construção de instrumentos de percussão, o
PROGRAMA OUVIR E BRINCAR viabiliza seu lado lúdico, capaz de estimular não só
os educadores envolvidos, mas também dos educandos para criarem novas formas de
comunicação a partir da música.
A IMPORTÂNCIA DA MUSICALIZAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Por seu poder criador e libertador, a música torna-se um
poderoso recurso educativo a ser utilizado na Pré-Escola. É preciso que a
criança seja habituada a expressar-se musicalmente desde os primeiros anos de
sua vida, para que a música venha a se constituir numa faculdade permanente de
seu ser.
A música representa uma importante fonte de estímulos,
equilíbrio e felicidade para a criança. Assim, na Educação Infantil os fatos
musicais devem induzir ações, comportamentos motores e gestuais (ritmos
marcados caminhando, batidos com as mãos, e até mesmo falados), inseparáveis da
educação perceptiva propriamente dita.
Até o primeiro ano de vida, as janelas escancaradas são as
dos sentidos. “A criança está aberta para receber” , diz Muszkat. Contar
histórias, pôr música na vitrola, agarrar e beijar, brincar com a fala são
estímulos que ajudam o aperfeiçoamento das ligações neurais das regiões
sensoriais do cérebro.
Gardner admite que a inteligência musical está relacionada à
capacidade de organizar sons de maneira criativa e à discriminação dos
elementos constituintes da Música. A teoria afirma que pessoas dotadas dessa
inteligência não precisam de aprendizado formal para colocá-la em prática. Isso
é real, pois não está sendo questionado o resultado da aplicação da
inteligência, mas sim a potencialidade para se trabalhar com a música.
Musicalidade é a tendência ou inclinação do indivíduo para a
música. Quanto maior a musicalidade, mais rápido será seu desenvolvimento.
Costuma revelar-se na infância e independe de formação acadêmica.
Musicalização é um processo cognitivo e sensorial que
envolve o contato com o mundo sonoro e a percepção rítmica, melódica e
harmônica. Ela pode ocorrer intuitivamente ou por intermédio da orientação de
um profissional.
Se todos nascem potencialmente inteligentes, a musicalidade
e a musicalização intuitiva são inerentes a todo ser humano. No entanto, apenas
uma porcentagem da população as desenvolvem. Grandes nomes considerados gênios
da música iniciaram seus estudos na infância, Mozart, Beethoven, Bach, Carlos
Gomes e Villa Lobos, entre outros iniciaram seus estudos tendo como mestres os
seus respectivos pais.
Embora o incentivo ambiental familiar e a iniciação na
infância sejam positivos, não são essenciais na formação musical. Outros
fatores podem ser estímulos favoráveis ao desenvolvimento da inteligência
musical: a escola, os amigos, os meios de comunicação...
Talento e conhecimento caminham sempre juntos e um depende
do outro. Quanto maior o talento mais fácil se torna o conhecimento. Quanto
maior o conhecimento, mais se desenvolve o talento.
fonte: http://upedagogas.blogspot.com.br/
Tenho certeza que o resultado vai ser maravilhoso!
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