Departamento de Educação Infantil

Este é um espaço especialmente destinado para os professores da Educação Infantil, da rede Municipal de São Vicente, para que possamos compartilhar conhecimentos e refletir sobre nossa prática docente.


"Ninguém ignora tudo. Ninguém sabe tudo. Todos nós sabemos alguma coisa. Todos nós ignoramos alguma coisa. Por isso aprendemos sempre."

Paulo Freire


terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

As fases da escrita - Emília Ferreiro


As Fases Da Escrita Emilia Ferreiro

As Fases da Escrita (Emilia Ferreiro)

- Pré- silábica: não relaciona as letras com os sons da língua falada. A criança tenta nesse nível diferenciar entre desenho e escrita;
        - Silábica: interpreta a letra a sua maneira, atribuindo valor de sílaba a cada uma;
        - Silábico- alfabética: mistura a lógica da fase anterior com a identificação de algumas silabas;
        - Alfabética: passa a dominar plenamente o valor das letras e silabas. Nesta fase a criança ainda não e ortográfica, ou seja, ela ainda não escreve conforme os padrões da norma culta seguindo as regras ortográficas; 
          Toda a criança passa por estas fases até que ela esteja alfabetizada.   A criança pensa sobre a escrita, formulando hipótese sobre ela, como maneira de compreender o que significa. Esta hipótese acontece em todas as crianças e vão evoluindo desde sua primeira fase que é a pré-silábica, na qual ainda não representa através da escrita o aspecto sonoro da fala, até chegar ao padrão alfabético no qual a criança associa sons falados e letras escritas. Desta forma quando a criança faz rabisco ou letras no papel e atribui significados como (asdfgghh e lê¨ mãe você é linda¨), cada um Lê em seus rabisco aquilo que quis escrever ,   e isso é muito importante para evoluir gradativamente em sua aprendizagem, portanto devemos respeitá-la.   O que anteriormente foi considerado um problema nos casos em que se acreditava que a criança escrevia palavras sem sentido, com omissão de letras, hoje é uma importante descoberta para os pais e professores. Sendo assim a criança com mais estimulo e motivação tem maiores chances de construir melhor seu processo de escrita.

Fonte: http://www.trabalhosfeitos.com/ensaios/As-Fases-Da-Escrita-Emilia-Ferreiro/254393.html, acessado em 26/02/2013


Exemplos de atividades:
http://aprendendoeensinando-gabtl.blogspot.com.br/2010/02/fases-da-escrita-emilia-ferreiro.html, acessado em 26/02/2013


quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Avaliação na Educação Infantil segundo Jussara Hoffmann

    Penso que nós professores temos que ultrapassar as fichas classificatórias...
Hoffmann (2002)
    É urgente analisar o significado da avaliação no contexto próprio da educação infantil, resgatando os seus pressupostos básicos e evitando tenazmente seguir modelos da prática classificatória da escola tradicional. É possível fugir de quaisquer procedimentos classificatórios e seletivos que imperam no ensino regular. É preciso, portanto, re-significar a avaliação em educação infantil como acompanhamento e oportunização ao desenvolvimento máximo possível de cada criança, assegurando alguns privilégios próprios dessa instância educativa, tais como o não-atrelamento ao controle burocrático do sistema oficial de ensino em termos de avaliação, e a autonomia em relação à estrutura curricular (p.14).
    É importante pensarmos sobre isso...
Hoffmann (2002)
    Daí, a extrema importância, no meu entender, de se ultrapassar fichas classificatórias de avaliação e pareceres descritivos superficiais e comportamentalistas, e se alcançar a elaboração de relatórios que contemplem o próprio dinamismo do processo de desenvolvimento infantil. Relatórios que contemplem o dia-a-dia da criança e do professor, que possibilitem acompanhar a história de vida da criança numa instituição de forma a representar o elo entre as ações educativas desencadeadas por educadores que trabalhem com ela nos diferentes níveis de educação infantil (p. 50).
    Acreditamos que a autora propõe o uso de relatórios pelos professores para avaliar a criança, o que para muitos de nós é um “bicho de sete cabeças”. O que ela enfatiza é que devemos aprender a descrever em vez de comparar a criança, como nas chamadas “fichas de avaliação” acontece. Bassedas, Huguet e Solé (1999), sobre isso, afirmam: “pensamos que um comentário individualizado feito pela professora sempre é mais rico do que uma cruz ou um sublinhado nas pautas já impressas em um papel” (p.188). Concordamos com as autoras quando dizem da riqueza deste registro individual do aluno. Acreditamos que esta forma de se expressar, principalmente para os pais, é muito bem-vinda, pois lerão algo que fala exclusivamente do seu filho. E verão no professor alguém que se preocupa com o crescimento e desenvolvimento da sua criança.
    Quando documentamos, somos co-construtores das vidas das crianças e podemos perceber como nos relacionamos com a criança de outra maneira. Freire (2001) diz que “o registro permite romper a anestesia diante de um cotidiano cego, passivo ou compulsivo, porque obriga a pensar”. A nossas descrições, documentações e observações são construídas e são formas as quais podemos utilizar para conhecer a criança.
    A documentação, a observação e o registro são aspectos que devemos desenvolver em nossa prática pedagógica, pois são meios que utilizamos para ver a criança no seu grupo e individualmente, lançando mão de instrumentos que possibilitem identificar situações que nos chamam a atenção a respeito da criança. Também que, possivelmente, temos que perceber se nosso planejamento pedagógico contempla o nível de desenvolvimento proposto naquele momento. Sendo assim, estes aspectos sobre a criança realmente nos obrigam a pensar e a refletir o dia-a-dia da sala de aula.
    Vários autores sugerem alguns aspectos importantes de que um professor deve “lançar mão” para então poder elaborar um relatório de avaliação da criança. Rovira & Peix (2004) esclarecem:
    A observação estará relacionada com os seguintes aspectos: Evolução integral da criança: aspectos físicos, psicobiológicos, maturativos. Condutas atitudinais da criança no que se refere às diferentes atividades, ao espaço, a seu ambiente, à escola, às pessoas. Relações sociais e afetivas com as outras crianças, com os adultos. Hábitos pessoais, sociais e de trabalho. Estratégias de aprendizagem das diversas áreas e linguagens curriculares. O jogo nas diferentes manifestações: livre ou dirigido. Atitude do professor em relação ao próprio grupo e a outros adultos. As relações escola-família. Características que oferece o ambiente escolar: distâncias, meios de transporte, componentes socioculturais. A própria escola, os recursos, os materiais, sua funcionalidade, sua utilização (p.388).
     Acredito que quanto maior for a consciência das nossas práticas pedagógicas, maior a nossa possibilidade de mudar por meio da construção de um novo espaço, de uma nova proposta de avaliação. Isto pressupõe que nós devemos nos envolver em uma auto-reflexão contínua, levando tudo isso como um desafio para a nossa própria documentação pedagógica, e a maneira como temos nos constituído como professores.
    Entendo que devemos refletir a nossa prática e o nosso discurso de forma crítica, pois, por meio da observação e documentação do nosso fazer, podemos ver e questionar a nossa imagem que temos de criança, os discursos que incorporamos e produzimos e que voz, direitos e posição a criança adquiriu em nossas instituições dedicadas à primeira infância.
 

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

CURRÍCULO NA EDUCAÇÃO INFANTIL


Considerando as particularidades da faixa-etária de 0 à 6 anos e as necessidades educacionais especiais em suas diferentes formas de aprendizagem, é necessário que o currículo seja flexível, adequado, coerente, múltiplo e abrangente para organizar os conteúdos a serem trabalhados. Neste contexto o presente Currículo visa a abranger diversos e múltiplos espaços de elaboração de conhecimentos e diferentes linguagens referentes a construção da identidade, os processos de socialização e o desenvolvimento da autonomia dos educandos que propiciem por sua vez, as aprendizagens consideradas essenciais. ( BRASIL 1998: p. 45)

1-      Desenvolvimento Pessoal e Social

O âmbito do Desenvolvimento Pessoal e Social está organizado de forma a garantir o desenvolvimento de capacidades de natureza global e afetiva no qual predomina a dimensão atitudinal das crianças, seus esquemas simbólicos de interação com as outras crianças que possuem ou não necessidades educacionais especiais e com o meio, assim como a relação consigo mesma, com atitude básica de aceitação, de respeito e de confiança.
Esse âmbito abrange três eixos:

·         Conhecimento de si e dos outros

Conhecer a si mesmo e ao outro são processos interligados e nesta relação são potencializados os recursos afetivos, cognitivos e social, necessários ao desenvolvimento pleno e integral de cada um. A referida Proposta trata das contribuições que a educação infantil pode propiciar aos processos de socialização e de construção da identidade das crianças, assim como dos cuidados essenciais necessários ao seu desenvolvimento.

·         Brincar

Brincar é o processo de diversão que no âmbito escolar possibilita de suscitar no educando a criatividade o desenvolvimento, o raciocínio lógico, a participação, a alegria e a descontração na construção espontânea do conhecimento. No brincar as crianças exploram, perguntam e refletem sobre a realidade na qual vivem desenvolvendo-se psicologicamente e socialmente. O brincar funciona como um cenário criado pelas crianças e baseado nas suas vivências para que possam expressar seu mundo interno, levantando hipóteses sobre seus sentimentos e dos outros, sobre conceitos, atitudes e valores com os quais se defrontará em sua vida. É como se fosse um laboratório do pensamento das crianças, no qual elas aprendem a substituir um objeto por outro ou uma ação por uma ação imaginária, agindo no faz-de-conta.

·         Movimento

O movimento para criança pequena significa muito mais do que mexer partes do corpo ou deslocar-se no espaço. A criança se expressa e se comunica através de seus gestos, mímicas faciais e interage utilizando fortemente o apoio do seu corpo. O eixo de Movimento propõe um trabalho que considere a dimensão expressiva/subjetiva do movimento e as diferentes posturas corporais exigidas pelas necessidades do dia-a-dia, além do desenvolvimento psicomotor da criança de 0 a 6 anos.

2-Ampliação do Universo Cultural

O âmbito da Ampliação do Universo Cultural é relativo do trabalho com a cultura, entendida de uma forma ampla e plural, acervos de produção simbólica, científica e social da humanidade que engloba múltiplos aspectos e que está em constante transformação e resignificação. Esta idéia de cultura transcende, mas engloba os interesses momentâneos, as tradições específicas e as convenções de grupos sociais particulares.


3- Áreas de Desenvolvimento

Levando em consideração o processo de desenvolvimento da linguagem oral do educando, esta instituição educacional, busca oportunizar diferentes situações de aprendizagem de linguagem tais como: corporal, musical, plástica, oral e escrita ajustando-as as diferentes intenções e situações de comunicação, de forma a compreender e ser compreendido, expressando suas ideias, sentimentos, necessidades e desejos enriquecendo cada vez mais sua capacidade expressiva.

·         Linguagem Oral
A criança aprende a falar no convívio com falantes mais experientes. A fala das crianças é reconstrução interna, resignificação, e também criação. Ao criarem palavras podem cometer “erros” que na verdade demonstram uma certa compreensão da língua que ouvem. As crianças desde muito cedo, portanto, pensam e elaboram hipóteses sobre a linguagem.
A tarefa da educação infantil é ampliar, integrar a fala da criança em contextos comunicativos para que ela se torne um falante cada vez mais competente. Para isto, é necessário atribuir intenção comunicativa à fala da criança prestando muita atenção ao que diz, aprendendo sobre o jeito particular das crianças se expressarem.

·         A Linguagem Escrita
Durante muito tempo pensou-se que a criança aprenderia a ler e escrever somente aos 7 (sete) anos de idade quando ingressasse na escola formal.
Hoje se sabe que a aprendizagem da linguagem escrita se inicia desde cedo através da participação em uma comunidade que usa a escrita para se comunicar. É uma aprendizagem de natureza conceitual, envolve compreender um sistema de representação não sendo simples treino de habilidades motoras e perceptivas, nem tampouco mera decifração do código alfabético.
Para aprender a criança precisa pensar sobre a escrita e seus usos a partir de informações provenientes de diversos tipos de intercâmbios sociais, isto é, quando presenciam diferentes atos da escrita e leitura por parte dos adultos ou crianças mais experientes: quando essas pessoas lêem jornais, receitas culinárias buscam informações e um catálogo ou quando escrevem uma carta para um parente distante. A criança também aprende sobre a escrita quando começa a usa-la em suas brincadeiras, imitando a professora ou médico, por exemplo, ou quando começa a tentar escrever seu nome .
Considera-se que estas situações constituem um ambiente de letramento na instituição de educação infantil, onde as crianças aprendem através de um contato amplo e constante com textos reais, quando o educador considera que podem ler e escrever ainda que não saibam faze-lo de forma convencional.

·         Matemática
A atenção dada à matemática na educação infantil ao longo do tempo não tem seguido uma orientação única. No entanto, a matemática estando explicita ou implicitamente presente na educação infantil, é reconhecida como importante para o desenvolvimento da criança pequena.
A criança desde o seu nascimento está imersa em um universo cultural em que conhecimentos matemáticos são parte integrante. Estes impregnam suas vivências e desde muito pequenas elas participam de uma série de situações envolvendo números, relações entre quantidades, noções sobre o espaço. As crianças precisam recorrer a contagem para resolver seus problemas do dia-a-dia como, por exemplo: conferir suas figurinhas, repartir as balas entre amigos, mostrar com os dedos a sua idade, manipular o dinheiro e operar com ele. Também observa o espaço ao seu redor e, aos poucos vai organizando seus deslocamentos.
A matemática se caracteriza como uma atividade de resolução de problema. O sentido mais amplo adotado por esta Proposta Pedagógica, se diferencia daquele que o considera mera aplicação de conhecimentos adquiridos e que, em geral, coincide com questões numéricas resolvidas por meio de operações aritméticas e procedimentos convencionais.
Segundo ABROMOWICZ E WAJSKOP (1999 p. 96): A iniciação matemática das crianças de zero a seis anos acontece a partir das mais variadas situações. Mesmo que não lhes sejam apresentadas com essa finalidade e que por isso mesmo não possam ser consideradas genuinamente matemáticas.
Muitos jogos, brincadeiras, histórias e situações cotidianas experimentadas pelas crianças podem propiciar vivência e familiaridade com ideias lógica-matemática e científicas. Nesses momentos, as crianças relacionam diferentes conhecimentos, inventam, descobrem, tem ideias, atribuem sentidos.

·         Artes Visuais
O fazer em Artes Visuais está significativamente presente no cotidiano da vida infantil. A criança rabisca, desenha no chão, na areia, nos muros; pinta seus objetos, seu corpo; utiliza vários materiais que encontra ao acaso- gravetos, pedra e carvão, etc. Ao brincar de desenhar, exercita a construção e a representação do mundo, seleciona imagens visuais que lhe são significativas.
Esta Proposta Pedagógica visa inserir as Artes Visuais como área específica de conhecimentos considerando que as crianças podem desenvolver a imaginação criadora, a expressão e a sensibilidade a partir da ampliação do fazer artístico, da percepção e do conhecimento de produções artísticas, assim como da utilização de instrumentos e recursos próprios da linguagem artística.

·         Música
Presente no cotidiano de modo intenso através do rádio, da TV, das gravações, jingles e também por meio de brincadeiras e manifestações espontâneas com crianças, pela intervenção do educador ou familiares e outras situações de convívio social, a linguagem musical tem estrutura e características próprias devendo ser considerada como área de conhecimento, estruturando-se por meio do:

ü  fazer – através da interpretação, da improvisação e da composição;

ü  perceber – pelo contato, escuta, apreciação e reconhecimento de elementos referentes à matéria-prima ( som e silêncio) e a linguagem musical;

ü  refletir – conscientizando questões referentes à organização e criação musical;

A introdução da área de música nesta Proposta Pedagógica se deve à importância atribuída à educação musical como parte da formação integral de cada ser humano e não visa apenas ou especialmente a formação musical ou profissional do aluno.

·         Conhecimento do Mundo

Desde muito pequena as crianças vivenciam experiências e operam sobre conceitos, valores, idéias, objetos concretos e representações sobre os mais diversos temas a que têm acesso na sua vida cotidiana, construindo um conjunto de conhecimentos espontâneos sobre o mundo que as cerca. Muitos são os temas pelos quais as crianças se interessam: dinossauros, vulcões, tubarões, castelos, heróis, festas da cidade, programas de TV, notícias da atualidade, histórias de outros tempos. Estes temas envolvem conhecimentos de natureza as mais diversas derivando de um conjunto de áreas tais como a Antropologia, a Sociologia, a Economia, a Física, a Química, a Biologia, a História, a Geografia etc. O termo Conhecimento de Mundo visa por um lado apontar para a abrangência das fontes que podem alimentar a área e por outro dar uma conotação de integração entre os vários conhecimentos.

Fonte: http://roubervalbarboza.wordpress.com/2010/09/13/objetivos-gerais-da-educacao-infantil/, acessado em 20/02/2013

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

CAPACIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS PELAS CRIANÇAS


Capacidade é o ato pelo qual podemos aperfeiçoar as habilidades físicas ou motoras, do educando, considerando os dons, talentos, as necessidades especiais e as aptidões respeitando as individualidades de cada um nos âmbitos culturais, sociais e econômicos.

As capacidades de ordem física estão associadas à possibilidade de apropriação das potencialidades corporais, ao auto conhecimento, ao uso do corpo na expressão das emoções e ao deslocamento com segurança.

As capacidades de ordem cognitiva estão associadas ao desenvolvimento dos recursos para pensar, o uso e apropriação de formas de representação e comunicação envolvendo resolução de problemas.

As capacidades de ordem afetiva estão associadas à construção da auto-estima, às atitudes no convívio social, à compreensão de si mesmo e dos outros.

As capacidades de ordem estética estão associadas à possibilidade de construção de valores que norteiam a ação das crianças.

As capacidades de relação interpessoal estão associadas à possibilidade de estabelecimento de condições para o convívio social. Isso implica aprender a conviver com as diferenças de temperamentos, de intenções, de hábitos e costumes, de cultura etc.

As capacidades de inserção social estão associadas à possibilidade de cada criança perceber-se como membro participante de um grupo de uma comunidade e de uma sociedade. Para que se possa atingir os objetivos é necessário selecionar conteúdos que auxiliem o desenvolvimento destas capacidades. (BRASIL ,1998)
Fonte: http://roubervalbarboza.wordpress.com/2010/09/13/objetivos-gerais-da-educacao-infantil/, acessado em 19/02/2013

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

OBJETIVOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL



A Educação Infantil tem como objetivo proporcionar condições adequadas para promover o bem estar da criança, seu desenvolvimento físico, emocional, intelectual, moral e social, a ampliação de suas experiências e estimular o interesse da criança pelo processo de conhecimento do ser humano, da natureza e da sociedade.

Quanto a educação especial o Centro Educacional tem por objetivo valorizar as peculiaridades de cada aluno, atender a todos na escola, incorporar a diversidade, sem nenhum tipo de distinção. Segundo a LDB Nº 9394/96, art. 59 parágrafo I: “Os sistemas de ensino assegurarão aos educandos com necessidades especiais: I Currículo, Métodos, Técnicas, Recursos educativos e Organização específica para atender suas necessidades”.Bem como a acessibilidade desses educandos.

Desta forma, o Centro Educacional, em concordância com o Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil (Brasil, 1998, p. 63) tem por objetivo desenvolver as seguintes capacidades dos educandos:


ü  Desenvolver uma imagem positiva de si, atuando de forma cada vez mais independente, com confiança em suas capacidades e percepção de suas limitações;

ü  Descobrir e conhecer progressivamente seu próprio corpo, suas potencialidades e seus limites, desenvolvendo e valorizando hábitos de cuidado com a própria saúde e bem-estar;

ü  Estabelecer vínculos afetivos e de troca com adultos e crianças, fortalecendo sua auto-estima e ampliando gradativamente suas possibilidades de comunicação e interação social;

ü  Estabelecer e ampliar cada mais as relações sociais, aprendendo aos poucos a articular seus interesses e pontos de vista com os demais, respeitando a diversidade e desenvolvendo atitudes de ajuda e colaboração;

ü  Observar e explorar o ambiente com atitude de curiosidade, percebendo-se cada vez mais como integrante, dependente e agente transformador do meio ambiente e valorizando atitudes que contribuam para sua conservação;

ü  Brincar, expressando emoções, sentimentos, pensamentos, desejos e necessidades;

ü  Utilizar as diferentes linguagens (corporal, musica, plástica, oral e escrita) ajustadas às diferentes intenções e situações de comunicação, de forma a compreender e ser compreendido, expressar suas ideias, sentimentos, necessidades e desejos e avançar no seu processo de construção de significados, enriquecendo cada vez mais sua capacidade expressiva;

ü  Conhecer algumas manifestações culturais, demonstrando atitudes de interesse, respeito e participação frente a elas e valorizando a diversidade.

Fonte: http://roubervalbarboza.wordpress.com/2010/09/13/objetivos-gerais-da-educacao-infantil/, acessado em 18/02/2013